Avaliação do encontro de coordenadores pedagógicos do polo de Matupá
Favor acessar o link abaixo e responder a avaliação referente aos dois encontros formativos para coordenadores pedagógicos.
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeORxywKcXTRdIh5pWthlsP3RPcw5BMc81BAWGfy7-lbEkjWQ/viewform?c=0&w=1
quinta-feira, 6 de outubro de 2016
quinta-feira, 15 de setembro de 2016
MÚSICA SOM E MOVIMENTO
MÚSICA
SOM E MOVIMENTO
Ednilsa Teixeira de
Souza
Eliete Aparecida
Santos Fonseca
Marcia Fabiana de oliveira
Pábola Dalprai
Shaiane Pasquali
Machado
Solange Zarth
RESUMO
Sabe-se que as ocorre uma
transformação de valores da música no contexto educacional. Para que isto não
ocorre, deve-se utilizar sua riqueza social e cultural. Música é uma importante ferramenta para o
desenvolvimento psicomotor, social e cultural das crianças. Portanto, precisa
estar no cotidiano da educação infantil, não como forma rotineira e automática,
mas proporcionar aos educandos a capacidade de senti-la executando o ritmo.
Palavras-Chave: Som, Movimento, Música.
ABSTRAC
It is
known that there is a transformation of music values in the educational
context. So that it does not, it should use its social and cultural wealth.
Music is an important tool for psychomotor, social and cultural development of
children. Therefore you need to be in the daily life of early childhood
education, not as routine and automatically, but to provide students the
ability to feel it running pace.
Keywords: Sound, Movement, Music.
JUSTIFICATIVA
Tudo a nossa
volta é movimento, a terra gira, o sistema solar gira, nosso corpo gira e a
criança é movimento o tempo todo. O
som está interligado ao movimento. Percebemos isso, quando o primeiro provoca o
segundo e temos a dança: ou quando o segundo provoca o primeiro e temos a
música.
A música, som e
movimento seja utilizado neste projeto de forma a ampliar a linguagem
oral,visual e corporal.
Na educação infantil,
as músicas muitas vezes são utilizadas para criar hábitos, como lavar as mãos,
hora do lanche, entre outros, e isso favorece para a educação saudável da
criança, alem de estimular a sociabilidade. Também favorece o estimulo rítmico
da criança, que desenvolve uma linguagem corporal para expressar a música que
ouve.
Por tudo isso a música
deve ser utilizada para contribuir no desenvolvimento da criança, tanto
intelectualmente quanto fisicamente. Devem ser utilizadas músicas com ritmos
fáceis de acompanhar com palmas, gestos e expressões corporais, para que a
criança possa desenvolver suas capacidades.
Devemos
lembrar que as crianças da educação infantil estão em constante desenvolvimento
e aprendizado, então temos que estimular de forma positiva e facilitar sua
aprendizagem. Podemos através de a música encurtar o caminho e facilitar o
desenvolvimento das crianças, além de sociabilizas mais facilmente, ajudando a
respeitar os outros que com ela convivem.
Pode-se concluir através deste estudo que a
música é mais um objeto a ser utilizado para facilitar o desenvolvimento da
criança, sendo utilizada corretamente, e estimulando a criança poderemos ter um
desenvolvimento facilitado, além de crianças mais sociáveis e mais calmas.
REFERENCIAL
TEÓRICO
Com, base no referencial teórico as atividades
desenvolvidas em aulas de musicalização, em geral
podem auxiliar no desenvolvimento do cérebro, cabendo ao educador pesquisar,
planejar, diagnosticar e ajudar o aluno a desenvolver a inteligência musical e construir
seu conhecimento vivenciando as diversas formas de “fazer música” (MARTINS,
2004).
É uma linguagem cujo
conhecimento se constrói e não um produto pronto e acabado. Então a
musicalização na escola é essencial. Traz alegria, descontração, entusiasmo,
tudo o que se precisa para o trabalho escolar. (LIMA, 2010).
A música no cotidiano
escolar pode não somente ajudar as crianças no aprendizado, mas também nos
casos de crianças que tenham problemas de relacionamento ou inibição, para isso
é preciso aliar música e movimento. (SOUSA; VIVALDO, 2010).
A linguagem musical
deve estar presente no contexto educativo, envolvendo atividades e situações
desafiadoras e significativas que favoreçam a exploração, a descoberta e a
apropriação de conhecimento. A ludicidade evidenciada nas atividades de sala de
aula ou até de Educação Física possibilita que o professor oportunize a criança
um programa de atividades motoras. (FERREIRA et al, 2007).
Através da música o
educador tem uma forma privilegiada de alcançar seus objetivos, podendo
explorar e desenvolver características no aluno. O individuo com a educação
musical cresce emocionalmente, afetivamente e cognitivamente, desenvolve
coordenação motora, acuidade visual e auditiva, bem como memória e atenção, e
ainda criatividade e capacidade de comunicação. (LIMA, 2010)
CONCLUSÃO
A importância da música
na educação infantil, o quanto e como ela contribui para o desenvolvimento da
criança. Como e quais tipos de música devem ser utilizadas para um melhor
aproveitamento na educação e no desenvolvimento como ser humano social.
A música está presente na vida do ser humano
desde o nascimento, todos os sons do ambiente são música para os bebês. Música
também está presente na cultura dos povos, nas crenças, danças e também nas brincadeiras.
Ela ajuda o bebê a desenvolver os movimentos, a linguagem, a sociabilidade,
além de trazer calma. Isso deve ser utilizado nas escolas infantis, para
auxiliar num desenvolvimento mais rápido e mais eficaz nas crianças.
BIBLIOGRAFIA
FERREIRA, D. L. DE A.; GOES, T. A.;
PARANGABA, C. DE O.; SILVA, M. DA R.; FERRO, O. M. DOS R. A Influência Da
Linguagem Musical Na Educação Infantil. In: jornada do HISTEDBR, 7, 2007, Campo
Grande. Anais da VII Jornada do HISTEDBR – História, Sociedade e Educação no
Brasil, Campo Grande, 2007.
SOUSA, J. V. DE; VIVALDO, L. A
importância da música na Educação Infantil. P@rtes Revista Eletrônica. 2010.
LIMA, S. V. de. A
Importância da Música no Desenvolvimento Infantil. Artigonal – Diretório de
Artigos Gratuitos. 2010
MARTINS, R. P. L. Contribuição
da música no desenvolvimento das habilidades motoras e da linguagem de um bebê:
um estudo de caso. 2004. Monografia apresentada para obtenção do título de
Especialista em Educação Musical e Canto Coral-Infanto Juvenil do Curso de
Pós-graduação da Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Londrina – PR, 2004.
JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NA CONSTRUÇÃO DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL ATRAVÉS DA LUDICIDADE
JOGOS,
BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NA CONSTRUÇÃO DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO
INFANTIL ATRAVÉS DA LUDICIDADE
Ednilsa
Teixeira de Souza
Eliete
Aparecida Santos Fonseca
Marcia
Fabiana de oliveira
Pábola
Dalprai
Shaiane
Pasquali Machado
Solange
Zarth
RESUMO
O lúdico:
Jogos, brinquedos e brincadeiras na construção do processo de aprendizagem na
educação infantil têm por objetivo revelar a importância do aprender brincando,
através dos jogos, dos brinquedos e das brincadeiras. Sistematizar o brincar
significa uma reorganização da prática pedagógica, para absorver o lúdico
através dos jogos como o instrumento principal para o desenvolvimento da
criança.
Palavras-Chave:
Lúdico, Brincadeira, Jogos.
ABSTRAC
The playful: games, toys and games in the construction
of the learning process in early childhood education aim to reveal the
importance of learning playing through the games, toys and games. Systematize
the play means a reorganization of teaching practice, to absorb the playful
through the games as the main instrument for the development of the child.
Keywords: Playful,
Play, Games.
JUSTIFICATIVA
O mundo do lúdico é um mundo onde a criança está em constante exercício.
É o mundo da fantasia, da imaginação, do faz-de-conta, do jogo e da
brincadeira. Podemos dizer que o lúdico é um grande laboratório que merece toda
atenção dos pais educadores, pois é através dele que ocorrem experiências
inteligentes e reflexivas,praticadas com emoção, prazer e seriedade. Através do
brinquedo e das brincadeiras ocorre a descoberta de si mesmo e do outro,
portanto, aprende-se. É no brincar que acriança está livre para criar e é
através da criatividade que o indivíduo descobre seu eu.Segundo Platão: “Você
aprende mais sobre uma pessoa em uma hora de brincadeira do que uma vida
inteira de conversação.” Pode-se dizer que as brincadeiras e os jogos são as
principais atividades físicas da criança; além de propiciar o desenvolvimento
físico e intelectual, promove saúde e maior compreensão do esquema corporal. É
jogando que a criança aprende a respeitar regras, limites, esperar a vez e
aceita resultados. O brincar e o jogar para a criança não são apenas um
passatempo ou simples diversão, mas um momento sério, pois está aprendendo o
que ninguém pode lhe ensinar, descobrindo o mundo e as pessoas que a cercam. E
o que é o faz-de-conta? É exercitar e promover o seu raciocínio abstrato. Por
exemplo: uma criança ao amassar uma folha de papel formará uma bola, que para
ela poderá ser a bola de um famoso time de futebol, ou de um famoso jogador de
tênis. Enfim, estará fazendo uso da abst revelar a importância do aprender
brincando, através dos jogos, dos brinquedos e das brincadeiras. ração para
construir através da imaginação o seu mundo.
O lúdico é muito importante no ambiente
escolar, tendo em vista que faz parte do universo infantil e por proporcionar
momentos agradáveis dando espaço à criatividade, sendo de suma importância aos
educadores .Como a todos os educadores da Educação Infantil, buscar o bem–estar
dos pequenos durante o processo de ensino e aprendizagem, resgatando assim o
lúdico como instrumento de construção do conhecimento, afinal, nossas formações
possibilitam as mediações necessárias para que todos possam rumar a esta
perspectiva de trabalho.
REFRENCIAL TEÓRICO
Conforme o referencial teórico
o lúdico é uma ferramenta insubstituível para ser usada
como estímulo na construção do conhecimento humano e na progressão das
diferentes habilidades operatórias, além disso, é uma importante ferramenta de
progresso pessoal e de alcance de objetivos institucionais. São vários os
estudiosos que defendem a prática do lúdico e seus benefícios no ensino
aprendizado das crianças, dentre eles destacam-se: Piaget, Vygotsky, Froebel,
Wallon
Segundo Piaget citado por (Wadsworth, 1984, p.44):
O
lúdico é formado por um conjunto lingüístico que funciona dentro de um contexto
social, possui um sistema de regras e se constitui de um objeto simbólico que
designa também um fenômeno. Portanto, permite ao educando a identificação de um
sistema de regras que permite uma estrutura seqüencial que especifica sua
moralidade.
Na visão de Santos (1999), o lúdico é uma maneira
que o indivíduo tem de expressar-se e integrar-se ao ambiente que o cerca. È
uma maneira de o indivíduo assimilar valores, adquirir conhecimento em
diferentes áreas, desenvolver o comportamento, bem como aprimorar as
habilidades motoras. È importante destacar que as atividades lúdicas também
auxiliam no aprender a assumir responsabilidades possibilita a socialização e a
criatividade, sem falar do estímulo á motivação no aprender. Piaget (1998) diz
que a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da
criança sendo por isso, indispensável à prática educativa e segundo Vygotsky
(1989), diz que o lúdico só pode ser considerado educativo quando desperta o
interesse do aluno pela disciplina, portanto os professores precisam aproveitar
o mesmo como facilitador da aprendizagem.
Dentre os vários benefícios que o lúdico traz para
os educandos e a infinidade de autores que abordam esses aspectos onde o lúdico
deve ser considerado como parte integrante da vida do ser humano como uma forma
de penetrar no âmbito da realidade [...] (Kishimoto, 1993, p.110) nos diz que:
[...], a dar oportunidades aos Brincando [...] as
crianças aprendem [...] a cooperar com os companheiros [...], a obedecer às
regras do jogo [...], a respeitar os direitos dos outros [...], a acatar a
autoridade [...], a assumir responsabilidades, a aceitar penalidades que lhe
são impostas demais [...], enfim, a viver em sociedade.
Segundo o Referencial Curricular Nacional para
Educação Infantil (BRASIL, 1998, p. 21 apud CEBALOS; MAZARO, 2011):
Brincar é uma das atividades fundamentais para o
desenvolvimento da identidade e da autonomia. O fato de a criança, desde muito
cedo, poder se comunicar por meio de gestos, sons e mais tarde representar
determinado papel na brincadeira faz com que ela desenvolva sua imaginação. Nas
brincadeiras, as crianças podem desenvolver algumas capacidades importantes,
tais como a atenção, a imitação, a memória, a imaginação. Amadurecem também
algumas capacidades de socialização, por meio da interação e da utilização
e experimentação de regras e papéis sociais.
Froebel foi o primeiro educador que justificou o
uso do “brincar” no processo educativo. Para ele o brincar, pelo ato de brincar
desenvolve os aspectos físicos, moral e cognitivos, entre outros, mas o
estudioso defende, também, a necessidade da orientação do adulto para que esse
desenvolvimento ocorra. A ação de brincar é um fator importante para o
desenvolvimento humano, sendo que ele a partir da situação imaginária introduz
gradativamente entre outras coisas as crianças no mundo social, cheio de
regras. Portanto, surgem transformações internas no desenvolvimento da criança
em conseqüência do brinquedo, cujo fundamento é a criação de uma nova relação
entre o campo do significado e o campo da percepção visual, ou seja, entre as situações
do pensamento reais.
CONCLUSÃO
Podemos entender que os jogos, os brinquedos e as
brincadeiras fazem parte do universo infantil e através dos mesmos, ás crianças
adquirem conhecimentos que levam para toda á vida, os mesmos estimulam o
desenvolvimento da criança para que ela viva em sociedade, inserindo-lhes
conceitos básicos de convivência.E assim
a utilização do lúdico no campo educacional está aumentando, principalmente na
educação Infantil onde seria quase impossível trabalhar sem o uso do mesmo,
devido ao olhar que os educadores estão construindo em relação á forma de
utilização das atividades lúdicas. Diante do que foi exposto neste trabalho
fica bem evidente que as atividades lúdicas na escola de Educação Infantil
possibilitam alcançar os objetivos educacionais que norteiam o trabalho pedagógico,
como muitos pesquisadores comprovam que a experiência vivida pelas crianças em
seus primeiros anos de vida escolar, é fundamental para o seu desenvolvimento
em todos os aspectos.
O ser humano nasce e cresce com a
necessidade de brincar ,pois o brincar é
uma das atividades mais importante na
vida dos indivíduos .O aprendizado através do lúdico é muito importante,
principalmente se for trabalhado de
forma adequada ,sendo fundamental que o educador saiba organizar espaços
e brincadeiras que propicio nem
satisfação.O lúdico exerce uma
influencia positiva em todas as fases do desenvolvimento da criança, a
brincadeira deve ser uma de se conhecer
e de oportunizar o conhecer do outro , pois no brincar a criança desperta emoções e sensações de bem
estar , libertando das angustias e jogando pra fora as emoções ruins ,ajudando
-o a entender os sentimentos negativos que fazem parte do
seu cotidiano.
BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Referencial curricular
nacional para a educação infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998.
KISHIMOTO, Tizuco Morchida. O
jogo e a educação infantil. 4ª Ed. São Paulo, SP: Cortez, 2000.
MEDRANO, Carlos Alberto; OLIVEIRA, Fernanda Germani de. O Brincar. Indaial: Uniasselvi, 2011.
OLIVEIRA, Francismara Neves de; BAZON, Fernanda Vilhena Mafra. (RE) Significando o Lúdico: jogar e brincar como
espaço de reflexão. Londrina: ed. Eduel, 2009.l
SANTOS, Èlia Amaral do Carmo. O
Lúdico no processo ensino-aprendizagem. 2010. Disponível em:<http://need.unemat.br/4_forum/artigos/elia.pdf>. Acesso em: 19 Set. 2013.
STEUCK, Cristina Danna; PIANEZZER, Lúcia Cristina Moratelli. Pedagogia da Educação Infantil.
Indaial: Uniasselvi, 2013.
GEOMETRIA A PARTIR DA AÇÃO
GEOMETRIA A PARTIR DA AÇÃO
Ednilsa
Teixeira de Souza
Eliete Aparecida Santos Fonseca
Marcia Fabiana de oliveira
Pábola Dalprai
Shaiane Pasquali
Machado
Solange Zarth
RESUMO
Percebe-se que devemos proporcionar
atividades por meio do qual a criança desenvolva a matemática, deixando
acontecer, criando, a partir de estímulo gerador de interesse na criança,
situações onde estes elementos poderão ser explorados. Como educadoras de
Educação Infantil sabemos como é importante aproveitar a pouca idade da criança
e explorar o máximo de suas potencialidades nos aspectos de afetividade,
socialização e habilidades motoras.
Palavras-Chave: Educação Infantil,
Geometria, Socialização.
ABSTRAC
It is perceived that we provide activities through which children develop
math, letting it happen, creating, from generating stimulus of interest in the
child, situations where these elements can be explored. As educators Early
Childhood Education know how important it is take the little child's age and
explore the most of their potential in aspects of affectivity, socialization
and motor skills.
Keywords:
Early Childhood Education, Geometry, Socialization.
JUSTIFICATIVA
Percebe-se que
nesta fase é importante propiciar a criança à visualização, exploração, contato
e manuseio de objetos que compõe as formas geométricas, possibilitando a
criança a ter uma noção das mesmas e podendo até identificá-las. Com base nesse
pressuposto, desenvolveremos o projeto Geometria a partir da ação, com a
finalidade de oportunizar as crianças a desenvolver suas capacidades de
estabelecer aproximações com algumas noções matemáticas presente em seu
cotidiano e de tornar a creche um lugar mais alegre e receptivo oferecendo,
oportunidade de explorar, expressar e brincar com as formas geométricas de
maneira lúdica, no fascículo anterior demos inicio no trabalho com as formas
geométricas agora estamos dando continuidade desse trabalho, pois, percebemos o
quanto esse tema é importante para as crianças de Educação Infantil. Para assim
desenvolver o potencial da inteligência, da sensibilidade, de forma lúdica e
prazerosa, trazendo as formas geométricas para a convivência no seu dia a dia,
e ampliando sua compreensão de mundo.
Os conceitos
geométricos constituem parte importante do currículo de matemática no ensino
Fundamental e também na Educação Infantil, pois, através deles, o aluno
desenvolve um tipo especial de pensamento que lhes permite compreender,
descrever e representar de forma organizada o mundo em que vive. (Brasil, p.55,
apud Miranda, 2008 p.17).
Segundo Moreno
(2008), percebe-se um envolvimento dos educadores matemáticos com novas
abordagens para o ensino da matemática que consideram o aluno como centro do processo
de construção de seu conhecimento e o professor passa a ter um papel de
mediador das atividades realizadas pelos alunos.
Conforme
Vygotsky, o papel do professor é de mediar, facilitar e interagir com os alunos
num processo dialógico e que devemos ser intervencionista no momento necessário
e que o professor deve trabalhar dentro da zona de desenvolvimento proximal.
Ele determina essa capacidade de realizar tarefas de forma independente de
nível de desenvolvimento real. Para ele, este nível refere-se às etapas já
alcançadas, já conquistadas pela criança.
REFERENCIAL TEÓRICO
A matemática
está presente nas atividades diárias de todo o indivíduo e não há como negar a
sua importância no contexto de curso de pedagogia para a Educação Infantil. E
como vimos no decorrer dos estudos, as preocupações com um ensino de matemática
de qualidade desde a Educação Infantil são cada vez mais freqüentes e são
inúmeros os estudos que indicam caminhos para fazer com que os alunos tenham
oportunidades de iniciar de modo adequado seus primeiros contatos com essa
disciplina.
Nos Parâmetros
Curriculares Nacionais e no Referencial Curricular para Educação Infantil, a
Geometria foi incluída no bloco de conteúdos Espaço e Forma. Segundo os
Parâmetros Curriculares Nacionais. PCNs,
Os conceitos geométricos constituem parte importante do currículo de
matemática no ensino Fundamental e também na Educação Infantil, pois, através
deles, o aluno desenvolve um tipo especial de pensamento que lhes permite
compreender, descrever e representar de forma organizada o mundo em que vive.
(Brasil, p.55, apud Miranda, 2008 p.17).
Segundo Souza, (1997), apud. Miranda 2008, o pensar geométrico é o
conjunto de algumas habilidades de pensamento que podem ser desenvolvidas,
desde que trabalhadas sistematicamente. Então, o trabalho direcionado ao
desenvolvimento do pensamento geométrico requer que o aluno tenha oportunidade
de: perceber formas geométricas, representar figuras geométricas, construir,
conceber, o trabalho em geometria, com qualquer material, deve-ser organizado
em atividades que possibilitem essas quatro ações.
Conforme Miranda, 2008, os educadores holandeses Pierre Van Hiele e Dina
Geldof, preocupados com a maneira pela qual os alunos raciocinavam em
geometria, investigaram os níveis de pensamento em geometria com o objetivo de
ajudar os alunos a desenvolverem a compreensão dentro desta área. O modelo de
Van Hiele do pensamento geométrico propõe cinco níveis para o desenvolvimento
do raciocínio em geometria, que descrevem as características do processo de
pensamento. Os níveis de Van Hiele são assim caracterizados:
·
Nível Básico: Reconhecimento ou Visualização;
·
Nível 1: Análise;
·
Nível 2: Síntese;
·
Nível 3 : Dedução;
·
Nível 4 : Rigor;
Pelo quais as crianças passam em geometria não depende muito da idade e
sim dos estímulos que a criança recebe.
Um ponto
importante da teoria de Van Hiele é o fato de ela ter se originado em sala de
aula, aliando os aspetos cognitivos e pedagógicos do ensino de geometria. Há
uma diferença de ensinar a geometria em sala de aula com o nível do aluno.
Piaget e seus
colaboradores se preocupavam com o problema do espaço por varias décadas, como
atestam os inúmeros livros e experimentos dedicados ao assunto. O
desenvolvimento do espaço como não poderia deixar de ser, é coerente com o
desenvolvimento mental da criança como um todo. Segundo o autor citado acima
investiga a representação do espaço, assim como a do mundo e a gênese da
geometria espontânea nas crianças. Investiga também como a criança constrói a
realidade, mediante o relacionamento do objeto com o espaço e como desenvolve a
formação do símbolo mediante a imitação e o jogo.
Segundo Piaget,
1948 afirma que as variações estruturais do pensamento da criança são
determinados não somente por sua maturação interna, mas também por suas
experiências e pelas influências do seu meio físico e social. Parece evidente
assinalar que os métodos que não consideram as estruturas variáveis da criança,
supondo que estas são fixas e iguais às do adulto, e não respeitam os interesses
da criança podem atrasar o seu crescimento espiritual, e, em particular seu
crescimento intelectual.
Para Van Hiele,
a ênfase esta no conteúdo, alguém progride para níveis mais altos do pensamento
em geometria, quando uma serie de relações se torna suficientemente construída.
De acordo com Piaget, operações lógicas certamente se desenvolvem nos
estudantes independentemente do conteúdo para os quais são aplicados, por que
são baseados na abstração reflexiva e não na abstração empírica.
Krutetsky, 1976,
definiu habilidade para aprender matemática com uma característica psicológica
individual que atende às exigências da atividade matemática escolar e que
influencia o sucesso no domínio criativo da matemática com uma disciplina – em
particular, um domínio rápido, fácil e meticuloso dos conhecimentos,
capacidades e hábitos em matemática, que possibilitam alguém executar bem e
rapidamente uma determinada tarefa. O autor acima citado declara que tendências
biológicas inatas são necessárias, mas não suficientes para o desenvolvimento
subseqüente de uma habilidade, e que habilidades são criadas e desenvolvidas
através de atividades.
De acordo com Krutetsky, há estágios básicos da atividade mental na
resolução de um problema matemático:
1.
Obtenção de informação matemática;
2.
Processamento da
informação matemática;
3.
Retenção e informação matemática;
4.
Capacidade de síntese.
Ele, então, considera três tipos de talentos básicos para a matemática:
A- tipo analítico, B- tipo geométrico e C- tipo harmônico. Cabe, então, ao professor
conhecer essas habilidades e quando possível, trabalhar com as mesmas para
conseguir um ensino efetivo e uma aprendizagem significativa para os alunos.
Dienes (1977),
apud Miranda (2008), considera que a geometria é o estudo das propriedades do
espaço, mas não é possível estudar o espaço por inteiro, porque ele é muito
vasto. A construção de maquetes utilizando de embalagens (sucata) é um bom
recurso, pois permite a representação de diferentes espaços, explorando as
relações de forma, tamanho, posição, interior, exterior, vizinhança.
Conforme a
autora citada acima, para que possamos identificar as principais semelhanças e
diferenças dos objetos, das construções e das figuras que compõe o nosso
ambiente e melhor compreendê-las, tornam-se necessários alguns conhecimentos
geométricos. A aprendizagem das noções posicionais (direção, sentido, posição e
tamanho) são importantes para a identificação, distinção e representação de
formas geométricas freqüentes na geometria elementar. Ao dominar essas indicações, as pessoas terão
uma ferramenta que os ajudarão na leitura e interpretação de mapas, globo
terrestre, plantas de casas, entre outras.
Segundo a teoria
de Van Hiele, as crianças de 3 a
6 anos estão em um estágio inicial da compreensão da geometria que é o da
visualização. O que lhe interessa, especialmente, é procurar as coisas,
deslocar-se no espaço para fazer aquilo que deseja. Assim percebe-se que os
primeiros contatos da criança com o meio que a rodeia são de ordem espacial. A
percepção do espaço está presente em qualquer atividade da criança.
Para Miranda
(2008), desde o nascimento a criança explora espaço: primeiro o observa, depois o sonda com seus braços e
pernas, visando a descoberta e, por fim, nele se movimenta. Prosseguindo, vão
explorando o espaço, engatinhando, se erguendo, subindo, derrubando objetos,
colocando os brinquedos em caixas, experimentando pelo tato as propriedades dos
objetos; rola, não rola, têm ou não bicos etc. Então, começa a construir
diferentes espaços que estão ligados ao que se percebe com cada um dos
sentidos.
Esse mundo que
as rodeia sugere permanentemente problemas espaciais, por exemplo, amarrar os
cadarços, abrir uma caixa com presente, alcançar um presente que está em cima
do armário, entre tantos outros. A partir de repetidas tentativas e enquanto
resolvem estes problemas, vão gradativamente construindo o espaço. As relações
tridimensionais podem ser percebidas pela manipulação dos objetos e também pela
percepção das características que as diferenciam das figuras planas. Essas
relações que vão estabelecendo-se entre parte e todo os ajudam a construírem a
reversibilidade do pensamento.
Piaget (1976),
afirma que a percepção do espaço da criança começa com a percepção de objetos
por meio da imagem visual, depois ela consegue pegar o que vê e então o seu
espaço é ampliado ainda mais, pois nessa percepção de espaço, tanto ela como o
objeto fazem parte do ambiente espacial e, finalmente, a criança chega a
perceber-se como um objeto a mais no espaço, podendo representar seus próprios
deslocamentos em relação aos deslocamentos e as posições dos objetos.
Conforme Miranda
2008, a
criança entra na fase projetiva quando começa a perceber que as formas e
dimensões dos objetos dependem do ponto de vista de quem os observa. Assim o quadrado
e o retângulo são equivalentes. As relações projetivas envolvem noções como:
esquerda, direita, em cima, em baixo, no meio, em torno de etc. e, por isso,
depende do referencial em que a criança se encontra, por exemplo: se estou à sua direita, você está a minha esquerda.As
relações euclidianas envolvem medidas envolvem medidas para se realizarem as
localizações no espaço o que se faz através de um sistema de eixos
tridimensionais. A criança entra na fase euclidiana quando percebe que ângulos,
distâncias e formas são conservadas, mesmo quando as figuras estão ou foram
submetidas a movimentos.
Nesse processo
de domínio espacial, a criança faz uso do próprio corpo no momento que realiza
olhares, gesto, movimento, deslocamentos; assim surgem as noções de longe
perto, alto, fora, debaixo entre outras, todas em função do espaço. Quando a
criança chega à escola, trás consigo alguma dessas idéias, que precisam ser
melhorado, ampliadas ao alcance dela. Portanto, é fundamental que encontre na
escola a oportunidade para que o desenvolvimento das noções geométricas seja
alcançado.
Na educação
infantil, é natural que seja favorecido o desenvolvimento da percepção espacial
da criança, necessário à aprendizagem da geometria.
Del Grande
(1994, p.158) apud Miranda (2008), aponta alguns tipos de habilidades espaciais
que favorecem a percepção espacial, chamando as de aptidões espaciais, a saber:
coordenação visual- motora percepção de figuras em campo, Constância percepção
ou conservação de forma e tamanho, percepção da posição no espaço, equivalência
por movimento, discriminação visual, memória visual.
Percebe-se que
transformações geométricas de diversas geometrias (Euclidiana, Projetiva e
Topológica) são atualmente definidas. Uma geometria formada por um conjunto e
por um grupo de transformações que atuam sobre este conjunto. Cada uma dessas
geometrias se caracteriza pelos elementos que permanecem constantes devido às
transformações definidas sobre o conjunto. De acordo com o tipo de
transformações realizadas, estaremos centrados em uma geometria ou em outra. As transformações
geométricas (translação, rotação e reflexão).
Há séculos, a
simetria pela harmonia e perfeição tem despertado a imaginação. Ela está
presente em objetos da natureza e também na ciência. As bordadeiras do Nordeste
fazem lindos bordados usando a simetria. O principio básico da simetria é a
manutenção da forma e do tamanho do objeto. Seu estudo é importante porque faz
parte da cultura humana, auxilia na compreensão de propriedades das figuras como
a parábola, os polígonos (triângulos, quadrados, pentágonos, hexágonos etc.) e
congruência de figuras planas, entre outros. (Miranda, 2008 p.37).
Temos a simetria
presente em algumas figuras: simetria no plano, simetria em relação a uma reta,
simetria em relação a um ponto, congruência de figuras planas, congruência por
reflexão, congruência por translação, congruência por rotação e congruência por
composição.
Segundo Miranda
2008, o conceito de grandeza é uma propriedade de um objeto ou coleção de
objetos que independe de sua forma ou posição. As grandezas são características
dos objetos que podem ser comparadas e cujas medidas podem ser somadas ou
subtraídas. Não existe grandeza absoluta. Ela não existe sozinha num objeto. Grandezas
discretas (ou descontinuas): as coleções de objetos que se apresentam separadas
em unidades que podem ser contadas como, por exemplo, as contas de um colar,
uma coleção de tampinhas etc. A grandeza continua: a grandeza é continua quando
pode crescer ou decrescer por graus tão pequenos quanto se queira, como o
comprimento de uma linha, os líquidos a água e o leite etc.
Miranda Elizete de Miranda, 2008 o
processo de medição é quase tão antiga quanto à de contar, faz parte do começo
da cultura humana. O sistema métrico
decimal surgiu com o desenvolvimento da civilização, as relações entre os povos
se intensificaram, os homens começarão a fazer negócios e, por isso, as medidas
tinham de ser iguais em todos os lugares.
Segundo Miranda
2008, grandezas mensuráveis como comprimento, superfície, volume e massa, para
o autor medir faz parte do nosso cotidiano. A necessidade de medir grandezas é
indicadora da ocupação do espaço por um corpo, do tempo de ocorrência de um
acontecimento etc.
Nas medidas de
comprimento a grandeza que fica determinada por uma medida (um número) e uma
unidade (arbitraria ou não). No pensamento de muitos educadores, a maior
dificuldade enfrentada pela criança é decidir a partir de onde medir usando a
régua, pois a medida de comprimento, como vimos, é uma comparação com a unidade
escolhida como padrão e devemos determinar quantas vezes o padrão cabe no
comprimento a ser medido.
Como já sabemos
as unidades derivadas do metro (múltiplos e submúltiplos) constituem o sistema
métrico decimal. Ele é chamado decimal por que os múltiplos e submúltiplos são
obtidos a partir do metro por sucessivas multiplicações ou divisões pó
potências de dez.
Segundo Miranda
2008, o domínio operatório da noção de tempo envolve o domínio das noções de
ordenação ou sucessão, de duração e de simultaneidade como: sucessão,
ordenação, duração e simultaneidade.
Kishimoto
afirma que:
Quando as situações lúdicas são
intencionalmente criadas pelo adulto com vistas a estimular certos tipos de
aprendizagem surge a dimensão educativa. Desde que sejam mantidas as condições para expressão do jogo, ou
seja, a ação intencional da criança para brincar o educador está
potencializando as situações de aprendizagem. (KISHIMOTO, 1999)
Para Kishimoto, o uso do
brinquedo/jogo educativo com fins pedagógicos é importante instrumento para
situações de ensino-aprendizagem e de desenvolvimento infantil. A autora limita
as funções educativas apenas aos brinquedos educativos, principalmente quando
os classifica de acordo com as habilidades que desenvolve nas crianças, citando
como relevante apenas o uso dos mesmos nas tarefas de ensino-aprendizagem e
quando considera que a dimensão educativa surge apenas no instante em que as
situações lúdicas são intencionalmente criadas pelo adulto com vistas a
estimular certos tipos de aprendizagem.
Se
incentivarmos às crianças através de jogos e brincadeiras, com certeza
estaremos contribuindo para a construção do conhecimento significativo,
formando indivíduos confiantes e criativos, com gosto pela matemática.
Segundo Aranão,
A criança,
portanto, tem de explorar o mundo que a cerca e tirar dele informações que lhe
são necessárias. Nesse processo, o professor deve agir com interventor e
proporcionar-lhe o maior número possível de atividades, materiais e
oportunidades de situações para que suas experiências sejam enriquecedoras,
contribuindo para a construção de seu conhecimento. Sua interação com o meio se
faz por intermédio de brincadeiras e jogos, da manipulação de diferentes
materiais, utilizando os próprios sentidos na descoberta gradual do mundo
(ARANÃO, 2004, p. 16).
Os jogos e as brincadeiras
permitem ao professor explorar estes momentos de prazer e imaginação junto às
crianças, seja nas atividades diárias desenvolvendo as capacidades de
raciocínio lógico-matemático, bem como o desenvolvimento físico, afetivo e cognitivo
das mesmas.
O professor precisa estar atento quando oportunizar um
jogo, para direcionar a atividade, respeitando o tempo de cada criança na
construção dos conceitos e os objetivos que deseja atingir durante esta
atividade.
Uma das formas que podem ser
utilizadas pelo professor é usar o cotidiano das crianças, a realidade na qual
vivem, associando-os com a matemática, pois elas precisam de conteúdos que lhe
sejam significativos. É fundamental que haja motivação por parte do educador
para que o mesmo possa despertar, na criança à vontade em participar, criar,
desenvolver e construir, buscando, assim a construção do conhecimento.
Segundo Aranão (2004, p. 36),
Diante de tantas opções prazerosas a criança desenvolve o
pensamento lógico – matemático, e sabendo – se que ela assim é um ser
autenticamente lúdico, é inconcebível que muitos educadores insistam em fazer
justamente o contrário, lançando mão de exercícios de ligar um conjunto a
outro, copiar diversas vezes os numerais até levar a memorização e utilizar–se
de livros distantes da realidade (ARANÃO (2004, p. 36).
Conforme Reis, (2006 p.28) a geometria esta presente na
natureza e no nosso dia-a-dia. Basta olharmos à nossa volta que rapidamente
poderemos identificar diversas formas geométricas, e uma observação mais
acurada revela que a natureza é “geometricamente bela”. Mas olhar não é
sinônimo de ver. É preciso estimular o aluno para que desenvolva um “olhar
geométrico” e seja capaz de perceber e identificar as formas que estão ao nosso
redor.
Para Smole, Diniz, Cândido (2003 p. 15), na Educação
Infantil, é preciso caracterizar o que entendemos por trabalho com geometria
ou, mais especificamente, com o desenvolvimento dos conceitos de espaço e de
forma. Ao falarmos de geometria, é muito comum imaginarmos atividades nas quais
as crianças precisem apenas reconhecer figuras geométricas, tais como quadrado,
retângulo, círculo e triângulo através de atividades que se baseiam no desenho
e na pintura dessas figuras e na nomeação de cada uma delas. Acreditamos ser
possível ir mais além
A criança vive inserida em um contexto social que se
encarrega de lhe emitir diversas informações que, em sua maioria, são geradas e
percebidas pela exploração do espaço ao seu redor
É importante ressaltar que o trabalho com geometria na
Educação Infantil inicia-se em um ponto em que a criança é capaz de identificar
uma figura apenas por sua aparência geral, por sua imagem. Assim, é comum
observarmos o aluno chamar de círculo tudo o que é redondo ou arredondado e não
raro notarmos as confusões que fazem entre quadrados e retângulos, especialmente
esses últimos têm as medidas de seus lados muito próximas de serem iguais. Essa
afirmação está baseada nas pesquisas de Dina e Pierre van Hiele.
Segundo Smole, Diniz, Cândido (2003 p. 25) em nossa
concepção, a geometria vai muito além das figuras e das formas, pois está
relacionada ao desenvolvimento e ao controle do próprio corpo da criança, à
percepção do espaço que a rodeia e ao desenvolvimento de sua competência
espacial. Essa competência implica tanto a capacidade de cada pessoa em
identificar formas e objetos em seu meio quanto a capacidade de se orientar em
um mundo de formas e objetos situados espacialmente. De fato, todos vivemos
inseridos em um contexto social repleto de informações de natureza geométrica
que em sua maioria, são geradas e percebidas enquanto exploramos o espaço ao
nosso redor.
Moreno (2008) nos coloca, que se percebe um
envolvimento dos educadores matemáticos com novas abordagens para o ensino de
matemática que consideram o aluno como centro do processo de construção de seu
conhecimento e o professor passa a ter um papel de mediador das atividades
realizadas pelos alunos.
Moreno Heliete
Martins Castilho Moreno (2008), acima enfatiza que a pré-escola necessita
incorporar o lúdico como eixo do trabalho pedagógico. E que o ensino de matemática
também deve privilegiar as atividades lúdicas educativas como meio de alavancar
os processos de desenvolvimento e aprendizagem infantil, sejam estas realizadas
na sala de aula, no pátio da escola ou na brinquedoteca. Não se trata apenas de
oferecer e oportunizar momentos lúdicos, mas extrair desde tempo substrato que
permite interpretar o valor que as pessoas atribuem a estes momentos.
Segundo Moreno
(2008), a criança desde o seu nascimento, está se relacionando com objetos e as
pessoas que o cercam. As situações cotidianas com as quais as crianças
convivem, envolvem quantidades, tempo, espaço, ordem, magnitude, número etc.,
mas não são suficientes para gerar as operações matemáticas. Á escola de
Educação Infantil caberá a tarefa de oportunizar as informações que a criança
tem no seu mundo exterior, criando estratégias para que ela atribua sentido aos
conhecimentos matemáticos veiculados socialmente e adquirem novos conhecimentos
a partir daqueles
Para Vygotsky
(1984), apud. Silva (2004), a situação imaginária criado pela criança é que
define o brincar, e, assim, devemos considerar que brincar preenche
necessidades que variam conforme a idade e que as brincadeiras por meio de
jogos fazem com que a criança aprenda a agir num ambiente cognitivista, que
estimula a curiosidade e a autoconfiança, proporcionando o desenvolvimento do
pensamento, da concentração e da linguagem.
CONCLUSÃO
Conforme os autores citados acima assim, a geometria, como
o estudo de figuras, de formas e de relações espaciais, oferece uma das
melhores oportunidades para relacionar a matemática ao desenvolvimento da
competência espacial nos alunos. Uma vez que encaramos a geometria como o
estudo do espaço no qual a criança vive, respira e move-se e o qual deve
aprender a conhecer, explorar, conquistar e ordenar cada vez mais e melhor, é importante analisar que
parcela desse estudo cabe à Educação Infantil e de que forma ele pode ser
feito. Dessa forma, se bem planejados e aplicados com objetivos claros e
bem definidos, considerando a idade e as limitações do aluno, os jogos
favorecem a construção do conhecimento não só matemático, mas das demais
disciplinas.
O trabalho
lúdico contribui na formação de cidadãos consciente e éticos, preparados para
enfrentar os desafios da vida, cientes de sua responsabilidade, priorizando o
bom senso e respeitando seus limites, o que reflete na boa convivência e no bom
relacionamento.
BIBLIOGRÁFICAS
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matemática através de brincadeiras e jogos. 5. ed. Campinas: Papirus, 2004.
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REIS, Silvia
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COLEÇAO
MATEMÀTICA de 0 a
6 / organizado por Kátia Stocco Smole, Maria Diniz e Patrícia Cândido- Porto
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(Figuras e
Formas; v.3).
Silva, Mônica
Soltau da, Clube de Matemática: jogos
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Atividades)
Miranda, Elisete
de o Pensamento matemático: Formação e desenvolvimento de conceitos / Elisete
de Miranda. – Cuiabá: EdUFMT, 2008.
FASC. 2 TOMO 2.
Miranda, Elisete
de o Pensamento matemático: Formação e desenvolvimento de conceitos / Elisete
de Miranda. – Cuiabá: EdUFMT, 2008. FASC. 2 TOMO 1.
CAIXA DOS SENTIDOS
CAIXA DOS SENTIDOS
Ednilsa
Teixeira de Souza
Eliete Aparecida Santos Fonseca
Marcia Fabiana de oliveira
Pábola Dalprai
Shaiane Pasquali
Machado
Solange Zarth
RESUMO
Ao se trabalhar
com os educandos a
percepção dos sentidos tato, olfato, paladar, audição e visão, através da
manipulação e exploração de objetos oportunizando a interação, socialização estimulando
a observação e exploração do meio pela criança para que ela possa ampliar sua
curiosidade pela percepção através dos cinco sentidos manipulando objetos
presentes em seu cotidiano.
Palavras-Chave: Educação Infantil,
manipulação, sentidos.
ABSTRAC
When working with the students the
perception of the senses touch, smell, taste, hearing and vision, through the manipulation
and exploitation of objects providing opportunities for interaction,
socialization stimulating observation and operation of the means for the child
so that she can expand her curiosity by perception through the five senses
manipulating objects present in their daily lives.
Keywords:
Early Childhood Education, manipulation, senses.
JUSTIFICATIVA
A descoberta do ambiente natural e artificial, realizada no
desenvolvimento de noções sobre o ambiente acontece segundo Antonini (2008)
pela mediação dos sentidos, portanto a observação e a ação infantil sobre os
elementos e com os elementos ocorrem pelos sentidos, tato, olfato, paladar,
audição e visão eles são instrumentos da memória. E conforme Antonini, são as
janelas para o ambiente e o sucesso da vida no decorrer da sua evolução,
depende em grande parte dos estímulos do ambiente.
Mas a percepção de estímulos sonoros, visuais e outros são resultantes de
longo processo de evolução. E os estímulos que a criança recebe desde os primeiros
instantes do nascimento criam conexões neurais responsáveis pelo armazenamento
de informações e são elas que possibilitam os pequenos a aprenderem coisas
novas a cada dia por meio do tato, do olfato, da audição, da visão e do paladar
e estimular o cérebro e o corpo juntos desde os primeiros meses de vida como
uma forma de despertar curiosas sensações e ampliar possibilidades para os
pequenos desenvolverem novas habilidades. No entanto pretendemos através do
conhecimento que a criança já possui aguçar ainda mais o seu interesse pela
percepção dos sentidos a respeito dos objetos que observam e do que ainda é
difícil para elas entender, para assim poder selecionar conteúdos e propor
desafios a partir dos objetivos que pretendemos alcançar. Gostaríamos de
ressaltar que as atividades que serão aplicadas serão de acordo com a idade das
crianças, pois, conforme Antonini (2008) é preciso que o processo de ciências
leve em consideração os dados oriundos da vivência do aluno, e o nível de
percepção do mundo que apresenta para poder organizá-lo. Não se trata apenas de
oferecer e oportunizar momentos lúdicos, mas garantir a participação das
crianças na resolução de problemas pelo planejamento de como fazer.
REFERENCIAL
TEÓRICO
A educação infantil é um período na qual a criança toma consciência do
mundo, gradativamente, por aproximações, contatos, cada vez mais significativas
com o ambiente que o rodeia, e a sala de aula deve ser um lugar de exploração
de elementos da realidade, e nós educadores, devemos estar atentos às novas
possibilidades de favorecer o interesse pela interpretação dos fenômenos que
ocorrem, e a criança deve ser incentivada, a experimentar, manipular, agir e
comunicar, e essas oportunidades devem ser freqüentes no ensino de ciências.
Ensinar ciência segundo Antonini (2008) é um ato de crescente entusiasmo,
de inebriantes apropriações que torna a criança um conhecedor de seu entorno e
de sua realidade cultural e social, levando a formulação das próprias
explicações. E é importante apresentar a criança os conhecimentos científicos
desde o início da escolarização, pois, assim ela se torna capaz de discutir as
explicações do desenvolvimento científico e tecnológico na vida cotidiana. Segundo
Kami (1985) apud (Antonini 2008) ressalta que todos os bebês e crianças
pequenas estão naturalmente interessados em examinar objetos, agir sobre eles e
observar as reações desses objetos e como educadores devemos ter como objetivos
nas atividades de conhecimento físico usar esse interesse espontâneo
encorajando as crianças a estruturar seus conhecimentos de forma que sejam de
extensão natural do conhecimento que elas possuem. Visto que, a criança adquire
noções concretas e exatas do mundo que a rodeia por meio de exercícios sensoriais.
As atividades manuais estimulam e desenvolvem na criança a capacidade
criadora de expressar seu pensamento. O tato é sentido pela pele em todo o
corpo. Permite reconhecer a presença, forma e tamanho de objetos em contato com
o corpo e também sua temperatura, sendo importante também para o posicionamento
do corpo e a proteção física. Além disso, o tato não é distribuído
uniformemente pelo corpo. Os dedos da mão possuem uma discriminação muito maior
que as demais partes, enquanto algumas partes são mais sensíveis ao calor.
Segundo Antonini (2008) as estruturas sensoriais chamados receptores têm
duas funções; detectar estímulos ambientais e transmitir a informação para o
centro controlador do sistema nervoso. É o sistema nervoso que controla ações e
reações. A coordenação nervosa envolve a participação dos neurônios, fios
condutores de energia. O sistema nervoso está organizado em duas partes:
sistema nervoso central, composto pelo encéfalo (cérebro, cerebelo, bulbo) e
pela medula espinhal; sistema nervoso periférico, formado por nervos,
receptores e gânglios. As duas trabalham interligadas. O bulbo parte do
encéfalo é o órgão de passagem do nervo da medula para órgãos localizados mais
acima. No bulbo esta os corpos celulares de neurônios que controlam os batimentos
cardíacos, o ritmo respiratório, a pressão sanguínea e os corpos celulares de
neurônios que controlam a deglutição, a tosse, o vômito. Outra parte do
encéfalo é o cérebro que regula o equilíbrio e a postura corporal. Receptores
periféricos localizado no ouvido interno enviam mensagem ao centro de controle
do cérebro, que possibilitam a execução de atividades relacionada ao
equilíbrio.
O cérebro é o centro do intelecto da linguagem, da consciência e da
memória e controla as funções motoras e sensações. Os nervos são os mensageiros
de resposta e estímulo. Alguns fazem ligação entre músculos e a medula espinhal
ou encéfalo: são os motores. Outros cuidam da conexão com os órgãos do sentido,
visão, paladar, audição, tato, olfato: são chamados nervos sensitivos. Há ainda
os nervos de associação que ligam sensitivos aos motores. Exemplo: no ato de
tirar rapidamente a mão de uma chapa quente participa de três tipos de
neurônios. A reação de tirar a mão ilustra o chamado arco reflexo e os
neurônios que deles participam compõe um arco reflexo. Da medula espinhal se
ramifica uma rede de nervos que chegam à epiderme. E um ponto insensível na
pele. Os impulsos nervosos, mensageiros do cérebro, trabalham sem parar,
trazendo informações e levando ordens. O sucesso evolutivo das espécies, segundo
Antonini (2008) teve como grande conseqüência à capacidade de perceber o
ambiente, respondendo adequadamente aos estímulos. Os órgãos do sentido ligados
ao sistema nervoso são formados por receptores de diferentes estímulos.
Conforme o estímulo há determinado tipo de resposta.
Os receptores são estruturas que se excitam durante o estímulo, enviando
o comando ao centro superiores do organismo (sistema nervoso), São receptores
de contato ou de superfície; receptores de distância, quimiorreceptores,
paladar e olfato; fotorreceptores; receptores posturais. Cada um deles converte
determinadas formas de estímulos ambientais em um potencial gerador
transformado pelas fibras nervosas (axônios), em potencial de ação. Em relação
aos receptores de contato ou superfície a autora ressalta que a pele, o maior
órgão do corpo humano, é responsável pela proteção de muitas agressões ao corpo
emitidas por fator vindo de fora dele, através do comando externo. Ela não
apenas recobre o corpo e da sensibilidade de percepção, mas retém a unidade,
mantém a temperatura e impede a invasão de organismo indesejável.
Na camada interna, possuem uma rede de estruturas sensoriais chamados
receptores, capazes de perceber estímulos específicos de pressão de dor,
térmicos e químicos. Segundo Píferrer (2004), para planejar as ações educativas
é necessário levar em consideração as características evolutivas da criança,
ambiente, ritmo de aprendizagem, motivações, interesses, possibilidades de
ajudar e intervenções de adultos, capacidade de atuar autonomamente, de
relacionar-se com o ambiente e colegas, de participar e, paralelamente, sempre
que possível, prever ações que o levem a simular e reconstruir suas referencias
da realidade.
Conforme Antonini (2008) a educação infantil é um período na qual a
criança toma consciência do mundo, gradativamente, por aproximações, contatos,
cada vez mais significativas com o ambiente que o rodeia, e a sala de aula deve
ser um lugar de exploração de elementos da natureza. A noção de quente/frio,
que primeiramente foi percebida pelo tato e que possui gradações como
ferver/gelar, atinge o nível objetivo, quando se infere, por exemplo, que, o
leite esta muito quente pela fumaça que desprende da caneca, e o nível
subjetivo, quando se infere, por exemplo, que não é agradável tomar líquidos
quentes. Isso porque os frios ou mornos são mais próximos à temperatura que se
encontra o corpo. Assim pode afirmar que prefere líquidos frios ou gelados.
A autora ressalta ainda que devemos propiciar um ambiente de convivência
entre explicações científica e do senso comum, pois sabemos que a aprendizagem
de ciências vem desde o berço e a criança começa a perceber ao seu entorno e
sobre ele vai construindo conhecimentos práticos a qual começa a perceber as
partes do corpo, os objetos a sua volta, os seres de seus convívios, as formas,
as cores, os cheiros, e novos espaços e assim começa a construção de idéias da
criança sobre o ambiente. É preciso partir do conhecimento daquilo que é mais
próximo da criança, ou seja, casa, escola, praça etc. reconhecer o lugar onde
vive tem como objetivo primeiro a formação de idéias a respeito do ambiente,
mas também a ação educativa de levar a criança a explorar seu entorno, as
pessoas ao seu redor, os pequenos animais plantas e objetos diversos que ali
podem ser encontrados desenvolvendo assim a curiosidade e o interesse.
Segundo Antonini (2008) ao assimilar as qualidades físicas dos elementos
do ambiente, coloca-se em destaque cada um dos sentidos, e no berço, inicia-se
a construção do repertório infantil sobre os sentidos, mas os graus de
aprofundamento devem ser orientados pelo educador, levando-se em conta as
capacidades e possibilidades da criança, e que é necessário ter informações
sobre a ciência que está por trás dos fatos, dos acontecimentos e das noções
que devem ser desenvolvidas e que aparecem no cotidiano dos alunos para
instigá-los a busca e desencadear problemas de investigação.
Segundo Zanon e Stachissini (2008, p.15 e 16), a necessidade prática
interdisciplinar, o trabalho com projetos didáticos e as novas inovações
tecnológicas disponíveis para o processo de ensino e a aprendizagem tornam o
quadro ainda mais complexo e a interdisciplinaridade, os projetos didáticos, os
recursos tecnológicos disponibilizados para o processo educativo, entre outras
possibilidades, apresentam uma rede de ações que podem dar ao professor e ao
aluno um longo passo no sentido de uma aprendizagem colaborativa, participativa
e com a perspectiva da aprendizagem, visando ao conhecimento para a vida, para
a resolução de problemas, para “aprender a aprender”, que é função do professor
e do aprendiz.
A educação de ciências pode ser, portanto um
instrumento, pois, pode mostrar para o educando a dinâmica da natureza que ele
vê, sente e observa, mas não entende como os fenômenos naturais acontecem e
como o homem pode interferir nesses fenômenos. ( ZANON E STACHISSINI, 2008,
p.16).
Conforme as autoras citadas acima o processo
educativo precisa revestir-se de significados adequados para o nível cognitivo
em que se encontra o aprendiz. E tanto nós profissionais da educação infantil
quanto os profissionais das séries iniciais precisam saber como ensinar
ciências, e para isso, precisamos aprimorar os conhecimentos teóricos sobre as
ciências físicas, e biológicas e estar capacitados para planejar estratégias de
ensino que o levem aos nossos objetivos. As autoras apontam um dos caminhos
metodológicos, passa pela literatura infantil com histórias, contos, poesias e
outras modalidades literárias, podem conduzir nós professores e os alunos por
trajetórias que encontram, enquanto ensinam, desvelam o conhecimento, a
dinâmica da natureza. E alguns elementos que estão sempre presente na
literatura infantil são: animais, plantas, homens, mulheres, chuva, frio,
calor, dia, noite. Ressaltam ainda que devemos interagir com eles para
conhecê-los, explorar as relações existentes, relacioná-los com seu entorno,
para assim conduzir ludicamente ao conhecimento científico, á alfabetização/
letramento científica, pois, o professor é um parceiro indispensável que
estimula a curiosidade e a criatividade natural da criança.
Freinet (1966 - 1986) propõem as aulas-passeio de campo, pois estas aulas
colocam o aluno em contato com os elementos e fenômenos naturais, trazendo-os
para o cotidiano de forma sistematizada, com bases científicas, ao mesmo tempo
em que permite a reflexão associada às imagens reais. A pedagogia de Freinet se
fundamenta em eixos que são: a cooperação que determina a partilha, a
socialização do conhecimento; a comunicação, pois os professores e alunos
interagem pela fala e pela escrita; a documentação, registro diário das
experiências vividas, que é o livro da vida; a afetividade que é essencial na
relação professor/aluno, e pode tornar o processo de aprendizagem agradável.
CONCLUSÃO
Maria Montessori (1870 - 1952) defendia a individualidade, a participação
ativa nas atividades e a liberdade do aluno no processo de aprendizagem,
cabendo a escola e ao professor identificar e desenvolver o potencial criativo
da criança. Para Montessori as crianças trabalham em grupos ou sozinhas,
espalhadas pela sala, utilizando materiais didáticos alternativos e criativos
fazendo deles instrumentos para aprendizagem e o professor como motivador,
orientador, ajuda sempre que necessário, mas deixa para o aluno o sucesso no
desempenho, na busca pela resolução de problemas. Isso não quer dizer que o
aluno tenha liberdade total, há necessariamente, um planejamento conduzido à
realização das atividades. E para que isso aconteça é essencial à participação
do professor como mediador. O processo de aprendizagem na proposta de
Montessori também se baseia na natureza e no desenvolvimento biológico do
aprendiz, envolvendo também a aquisição de cultura e não apenas de
conhecimento.
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MARIA A Natureza e a Descoberta da
realidade Natural e Artificial/ Ângela Maria Zanon, Antônio Sônia
Stachissini- -Cuiabá: EdUFMT, 2008.
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