Municípios do Polo


Matupá - Localiza-se a uma latitude 10º03'27" sul e a uma longitude 54º55'58" oeste, estando a uma altitude de 280 metros, e uma área de 7156,51 km². Sua população estimada em 2009 era de 15.170 habitantes. Matupá origina-se do tupi "matupa", o termo designa porção de terra, com vegetação, que se desprende das barrancas dos rios da bacia do Amazonas e desce à deriva da correnteza; o mesmo que terra caída (SB).
A cidade surgiu da abertura da rodovia Cuiabá-Santarém, e a denominação, Matupá, foi dada pela diretoria do Grupo Ometto, empresa que colonizou a vasta região do atual município.Matupá significa a massa compacta de capim aquático encontrado à beira dos rios e lagos e em terra flutuante, desgarrada da margem ribeirinha por ação de enchentes e que vai descendo água abaixo. Esta massa cobertura de canarana e mucuré é vegetação tipicamente amazônica.O nome Matupá foi dado pelos empreendedores, que queriam um padrão urbanístico a ser adotado. Uma cidade que sintonizasse com as condições ambientais, integrando-se ao quadro natural em que a floresta e o rio fossem valorizados, e ao mesmo tempo respondesse às nossas tradições urbanas. Assim sendo, na paisagem regional e em sua maciça cobertura vegetal original, assentavam-se núcleos urbanos de apoio e vias de penetração, a partir de vetores constituídos pelas rodovias. Existe corrente afirmando que a denominação é fusão dos nomes dos Estados de Mato Grosso e Pará - MATO Grosso + Pará = Matopá, (Matupá). O município foi criado em 4 de julho de 1988, pela Lei nº5317. No município existe a criação de piscicultura no lago. No município à aproximadamente trinta e cinco quilômetros localiza-se a comunidade Flor da Serra. Matupá é o município sede do polo de um dos 15 CEFAPROS (Centro Formação e Atualização dos Profissionais da Educação Básica) do Mato Grosso. No município encontra-se o projeto CEJA, atendendo alunos vários municípios vizinhos.

Peixoto de Azevedo - Localiza-se no norte do Estado - Região Sul da Bacia Amazônica, na Amazônia Legal, a uma latitude 10º13'23" sul e a uma longitude 54º58'47" oeste, estando a uma altitude de 346 metros. Sua população estimada em 2004 era de 20 479 habitantes. Atualmente sua estimativa é de 29.995 habitantes sendo que a sua densidade populacional é de quase 2.02 habitantes por km quadrado segundo dados do IBGE.
O nome do município denominou-se do referido Rio que banha seu território, que por sua vez, recebeu o nome em homenagem ao tenente de milícias Antônio Peixoto de Azevedo, que no ano de 1819, comandou uma expedição que deu nome ao rios Arinos, Teles Pires e Rio Sangue. Ao que se sabe, Antônio buscava alternativas de transportes praticados na época, em direção a capital paraense, cognominada de "Navegação Paranista." São poucos os dados que se encontram nos registros históricos, daí a grande dificuldade de historiadores contemporâneos em relatar maiores detalhes dessa expedição. Porém, sabe-se que a referida epopeia destes desbravadores não obteve resultados esperados, nem se quer satisfatórios, isso fez com que a expedição retornasse ao seu destino de origem.
Devido à isto, a região permaneceu bruta e intocada até chegar a década de 70, com o projeto do Governo Brasileiro de construir grandes estradas na Amazônia, dando origem à então famosa BR 163 aberta pelo 9º BEC - Batalhão de Engenharia e Construção. Em conseqüência, tudo isto inibiu a atividade garimpeira e a construção de barracas ao longo da rodovia. No ano de 1979, grandes quantias de ouro são descobertos no local e a notícia se espalha tão rapidamente que chegam ao território, milhares de pessoas de diversas regiões, principalmente do Norte e Nordeste, em busca do enriquecimento rápido, do lendário "bamburro", provocando uma conhecida e inevitável "corrida do ouro". Também muitos colonos recém-chegados dos Estados do Sul, trazidos pelas colonizações públicas ou privadas, para os projetos de assentamentos agrícolas, tornaram-se garimpeiros. Chegava-se a extrair dos garimpos Peixotenses, por anos a fio, a impressionante quantidade de mais de 1.000 quilos de ouro por mês. O impressionante é que Peixoto de Azevedo, foi responsável na década de 80, e início de 90, por cerca de 10% de toda a produção nacional de ouro. Então foi nascendo um povoado local onde hoje é a Rua do Comércio, se expandindo e se tornando um grande aglomerado urbano. Então foi planejado e executado um trabalho neste intuito, por um grupo de pessoas representantes da sociedade de Peixoto. Primeiro foi criada uma comissão pró-emancipação tendo à frente a Sra. Romilda Araújo e os Sres. João Amaro, Joaquim Fernandes dos Santos Filho, Djalma Viana, Atílio Neves e José S. de Oliveira dentre outros. Juntos conseguiram com muito sacrifício e esforços, elevar o povoado à condição de distrito, vinculado ao município de Colíder, na data de 16 de Dezembro de 1981 através da Lei nº 4389, sansionada pelo então governador Frederico Soares Campos. Só que a instalação oficial do Distrito somente aconteceu , na data de 15 de Fevereiro de 1982 junto com uma grande solenidade festiva, marcado com a presença de ilustres autoridades políticas e judiciárias de Mato Grosso. Com isso, o distrito teve um crescimento fantástico fazendo com que todos lutassem por um criação imediata de um município. Todos contaram com o apoio do deputado Roberto Cruz, que não mediu esforços e elaborou um projeto de emancipação de Peixoto de Azevedo. Depois de muito trabalho, conseguira a aprovação da Assembleia Legislativa de MT e enviada para o Executivo Estadual. Sua emancipação político e administrativo ocorreu no dia 13 de Maio de 1986 através da Lei nº 4.999, promulgado pelo então governador do Estado da época Júlio José de Campos.

Guarantã do Norte - Localiza-se a uma latitude 09º47'15" sul e a uma longitude 54º54'36" oeste, estando a uma altitude de 345 metros. Sua população estimada em 2005 era de 32.940 habitantes. Localizado a 725 quilômetros de Cuiabá, o município de Guarantã do Norte, nome escolhido por existir na região uma espécie de árvore conhecida por esse nome, nasceu de um assentamento agrário pelo Incra e pela Cooperativa Triticula e Erechim Ltda e Incra. Em 1980 chegaram as primeiras famílias vindas do Rio Grande do Sul que formaram a Vila Cotrel, logo em seguida chegaram os Brasiguaios. Em 2 de junho de 1982 moradores da região e autoridades representativas de órgãos estaduais lavraram a ata de fundação e em 1984 a vila foi elevada a categoria de distrito de Colíder. No dia 13 de maio de 1986 Guarantã do Norte transformou-se em município. O nome foi escolhido por existirem em abundância nas matas da região uma espécie de árvore popularmente conhecida por este nome, o norte foi acrescentado para diferenciar de um homônimo existente no estado de São Paulo . O município está crescendo e conta hoje com uma população estimada em 32.950 habitantes. O município nasceu com um ideal agropecuário e hoje fortalece cada vez mais este setor, principalmente com a preocupação de preservação do meio ambiente. A educação conta com mais de 8.530 alunos distribuídos em creches, ensino fundamental e médio. No nível superior conta com 1 faculdade particular com 4 cursos e 1 curso pela UFMT.

Novo Mundo - Localiza-se a uma latitude 09º57'01" sul e a uma longitude 55º11'54" oeste, estando a uma altitude de 330 metros. Sua população estimada em 2004 era de 6 046 habitantes. O território do atual município de Novo Mundo foi habitado imemorialmente por nações indígenas, especialmente povos xinguanos. No tempo da entrada dos brancos, para estabelecimento de colonização moderna, foi encontrado o povo Kreen-aka-rorê. Os projetos de colonização, com incentivos do governo estadual e federal entravam em fase de execução e a pressa empurrava os trabalhadores a executarem uma penetração em ritmo acelerado. Fator determinante para o povoamento desta região foi a abertura da BR-163, rodovia Cuiabá-Santarém, em cujas margens proliferaram inúmeros núcleos de colonização, dos quais, alguns tomaram-se grandes cidades. A região onde está assentado o município de Novo Mundo é muito rica em minérios. A exemplo do que ocorreu nas circunvizinhanças, o ouro foi encontrado abundantemente em seu solo. O começo da povoação foi a partir de uma currutela garimpeira. Houve acentuada procura pelo minério a partir de 1979-1980, com a vinda de muitas famílias na região. Posteriormente, visto que eram na verdade, imensos vazios demográficos, onde o elemento humano nativo já havia sido expulso, optou-se pela vinda de famílias de colonos agricultores, mormente vindas do sul do país. Grande parte provinha de terras paraguaias. Eram os brasiguaios. O assentamento foi executado pelo INCRA. O garimpo tomava conta de tudo. Era de rio e de sequeiro. No início muitos agricultores debandaram-se para esta atividade, por vezes era mais rendosa. Pelo menos a esperança era maior. Achar uma pepita descomunal era o sonho dos garimpeiros, mesmo para aqueles ainda inexperientes. Com o tempo a atividade garimpeira tomou-se cara, pouca gente se aventurava a investir “tudo que tinha”. Muita gente quebrou. Passou então, a ser um mau negócio para muitos. O colono voltou a suas origens, mas nem todos. A denominação do novo município, segundo o sr. Cláudio da Cunha Barbosa, ex-prefeito municipal, e referência a mineradora Ouro Novo. Mais tarde, em roda de amigos, um grupo de “homens bons” da localidade sugeriu a denominação Novo Mundo, que designava um novo Eldorado, um mundo novo. Pode haver, no entanto, uma ligação com a cidade de Mundo Novo, em Mato Grosso do Sul, visto que muitos colonos do Projeto de Assentamento Braço Sul, vieram daquele município.“Em maio de 1983, chegou o restante dos colonos que haviam ficado no Paraguai e em Mundo Novo – MS, aguardando decisão do INCRA para ocuparem seus lotes e completarem o número de 500 famílias a serem assentadas neste projeto. O PAC/BRAÇOSUL esta situado em plena região de garimpo e isto tem influencia na agricultura da região. Como exemplo pode-se citar a escassez e o alto custo da mão-de-obra, o abandono da lavoura para exercer as atividades no garimpo, que acaba revolvendo os solos das baixadas onde estão situadas as áreas de maior fertilidade, e conseqüentemente de maior produtividade.

Terra Nova do Norte - O município esta localizado na latitude 10º31'01" sul e na longitude 55º13'51" oeste, estando a uma altitude de 250 metros. Sua população estimada em 2004 era de 12 181 habitantes. A formação histórica do nome de Terra Nova do Norte vem da migração de sem-terras da região gaúcha de Nonoai, Planalto, Tenente Portela, Miraguaí e Guarita. Expulsos das terras indígenas Kaingang, os posseiros foram atendidos pelo Estado de Rio Grande do Sul, juntamente com o governo federal, em 1978. A solução encontrada foi levar os desabrigados para a região do futuro município de Terra Nova do Norte, em Mato Grosso.O trabalho de abertura prévia da região, preparação das infra-estruturas e transporte nos primeiros dias foi confiado à Cooperativa Agrária de Canarana, com sede em Canarana. O primeiro contato do Pastor Norberto Schwantes com a área foi via aérea com o comandante Antônio Carlos Capelari, pilotando a aeronave bimotora aztec de prefixo PT-BJW - do táxi aéreo Canário - base Brasília.O vôo foi de Brasília para o centro da área e depois sobrevoo do perímetro da gleba, e aterrizagem em ITAUBA na estrada Cuiabá-Santarém.O referido comandante pode ser alcançado no endereço "accapelari@bol.com.br". Neste primeiro vôo só estavam à bordo o comandante Capelari e o Pastor Norberto com o mapa da gleba a ser sobrevoada. Foram destinados 435 mil hectares de terras para os assentamentos. A Coopercana abriu 1.062 lotes em 9 agrovilas. O pastor luterano Norberto Schwantes utilizou de um eficiente serviço de orientação aos colonos, dispondo de equipe técnica em agropecuária. Mas a privacidade do lugar de abertura e o clima ainda estranho dificultaram os primeiros dias de imigração, tumultuada pela pressa do socorro. A Br163, única via de acesso, se encontrava então em fase de abertura. O núcleo central de novidade dos assentamentos tomou a denominação de “Terra Nova”, para mostrar o ambiente de novidade dos assentamentos: a região amazônica. Era uma descoberta que se processava. O termo “Norte” servia para distinguir a cidade nova, em formação, de outros municípios já criados nos Estados de Pernambuco e Bahia. Mas, apareceu ouro na nova terra. Os garimpos desmantelaram as frágeis estruturas colonizadoras ainda em fase de montagem. É notória a desorganização garimpeira. A malária ceifou vidas de forma avassaladora. Em 1981, a agrovila Esteio ficou reduzida a 16 famílias, e a 3 a de Xanxarê. No entanto, novas levas de colonos foram chegando e a experiência foi ensinando a viver. O município de Terra Nova do Norte foi criado em 13 de maio de1986, através da Lei Estadual nº 4.995, com território desmembrado do município de Colíder.

Nova Guarita - O município de Nova Guarita foi criado sob a Lei Estadual Nº 5.899 de 19 de dezembro de 1991. Possui a primeira gestão política e administrativa . Nova Guarita está localizada na região Norte do Estado de Mato Grosso sendo que era distrito de Terra Nova do Norte, nasceu pela vontade popular e política, absorvendo parte do Território do município de Terra Nova do Norte e Colider –MT, totalizando 1.133,64 Km2. Está compreendido entre os paralelos 10° 00’ s, entre os meridianos definidos pelas longitudes 55° 00’s e 55°30’ WGRW, com media de 370 mt, acima do nível do mar. A região é de ocupação pioneira, tendo iniciado o deslocamento efetivo a partir de BR-163 (principio de 1972).

Marcelândia - Marcelândia está localizada a aproximadamente 712 km da capital Cuiabá, pertencendo à comarca de Colíder. Está sendo criada a Comarca de Marcelândia, que deverá ser instalada em outubro/2005. A distância de Marcelândia a Sinop é de 160 km pela MT–423 (sendo 100 km aproximadamente pavimentada e 60 km de terra) ou de 200 km pela BR–163 (sendo 110 km pavimentada e 90 km de terra na MT–320). Marcelândia teve início a partir de um projeto de colonização sob a responsabilidade da Colonizadora Maiká, propriedade do Sr. José Bianchini e leva esse nome em homenagem a seu filho Marcelo. Vieram muitos colonos do sul do Brasil para cultivarem a nova terra. Alguns dos primeiros moradores são: Rabesquini, Zaniboni, Tominaga, Adelino Alves, João Gonçalves, Biondaro, Joaquim Hilário e outros. Em 7 de dezembro de 1980 foi oficialmente fundado o patrimônio de Marcelândia e em 10 de maio de 1982, a Lei nº. 4.461 criou o Distrito de Marcelândia, jurisdicionado ao município de Sinop. Marcelândia tornou-se município em 13 de maio de 1986 pela Lei nº. 4992, posteriormente alterada pela Lei nº. 6692. Teve 05 gestões administrativas e atualmente tem como prefeito o sr Adalberto Navair Diamante. Pertencem a Marcelândia as localidades: Vila Analândia a 50 km, Comunidade Santa Rita do Norte a 35 km e Comunidade Bonjaguar a 35 km da sede do município. Na comunidade Bonjaguar há uma área verde destinada a Escola Curumim, a qual pode ser aproveitada para visitas e pesquisas.