segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM E AVALIAÇÃO PARA A APRENDIZAGEM, UM CONTRAPONTO.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Cursos ofertados pela SEDUC/SUFP/CFTE/CEFAPROS em parceria com o MEC/SEB/PROINFO INTEGRADO

       A Secretaria de Estado de Educação comunica que estão abertas as inscrições para os cursos de Formação Continuada em Tecnologia Educacional - ForConTecEdu – Introdução a Educação Digital; Tecnologia na Educação: Ensinando e Aprendendo com as TIC; Projeto Integrado de Tecnologia ao Currículo e Redes de Aprendizagens/tablets. Resultado da parceria MEC/SEB/PROINFO/SEDUC, os cursos visam preparar o profissional da educação para uso dos recursos tecnológicos existentes na escola, próprios da sociedade do século XXI, a exemplo dos computadores desktop existentes nos Lieds (laboratório de Informática Educativa das escolas), projetor integrado, lousa digital, Tablets (...) notebook, aparelho celular entre outros dispositivos tecnológicos (analógicos e digitais), potentes recursos a serem utilizados para as das aprendizagens dos escolares. Os cursos são semipresencial/mediado por tecnologia – online. Os encontros presenciais acontecerão nos Laboratórios de Informática Educativa das escolas e/ou CEFAPROS onde o cursista tem acesso aos recursos do Sistema Operacional Linux Educacional e internet. Contudo, em qualquer lugar/tempo o cursista com acesso a internet poderá realizar suas atividades por estarem alocadas na plataforma e-proinfo (online) sob a mediação do tutor e dos respectivos formadores em tecnologia educacional dos CEFAPROS. Portanto, as execuções dos cursos serão feitas pelos CEFAPROS que organizarão as turmas em seus respectivos pólos, farão a seleção e a formação dos tutores (mediadores) além da função de acompanhar e avaliar, sempre sob a coordenação da CFTE - Coordenadoria de Formação em Tecnologia Educacional na SUFP/SEDUC que mapeará a demanda de formação por meio deste instrumento de pesquisa. A utilização dos dispositivos tecnológicos no currículo escolar requer leituras teóricas e inovação em práticas inforricas, cuja ação deve ser entendida como elemento de um novo paradigma da educação do/no presente. Os meios tecnológicos sofreram permanente transformação nas últimas décadas exigindo proporcionalmente uma revolução nos métodos. Eis um desafio ao profissional da educação. Sintam-se convidadas e convidados a edificar um novo currículo escolar da educação básica com ousadia e vontade de inovação. ]
Havendo interesse em fazer um dos cursos de ForConTecEdu - Formação continuada em Tecnologia Educacional, acesse formulário de inscrição nos links abaixo; ]

Observação: É vedado ao cursista se inscrever em curso que já tenha sido matriculado em anos anteriores


 O curso Introdução a Educação Digital é a primeira etapa de formação dos profissionais da educação em torno da tecnologia educacional, tem duração de 60hs (4 meses) executadas em encontros presenciais, presenciais mediados por tecnologia/online. O intuito dessa formação é a inclusão do profissional da educação e contribuir na melhoria da prática pedagógica do professor, e promover a melhor aprendizagem dos alunos. A finalidade é o conhecimento e uso do Linux Educacional no processo pedagógico e a construção de uma cultura do software livre.



O curso "Tecnologias na Educação: Ensinando e Aprendendo com as TIC", objetiva subsidiar o professor na compreensão do potencial pedagógico das tecnologias, no ensino e na aprendizagem nas escolas. Com duração de 100 hs (6 meses de duração), é executado na modalidade presencial, presencial mediado por tecnologia/online. Tem como programação de curso o planejamento de estratégias de ensino e de aprendizagem, integrando recursos tecnológicos disponíveis na escola e a criação de situações de aprendizagem que leve o aluno à construção de conhecimento, ao trabalho colaborativo, à criatividade e a conhecimentos esperados em cada nível/ano seguindo os Parâmetros Curriculares Nacional (PCNs).



Elaboração de Projetos 40h (4 meses de duração) é ofertado para gestores e professores da rede pública. A finalidade é o aprofundamento teórico sobre o conceito de projeto e suas especificidades no contexto escolar, bem como a articulação das práticas pedagógicas baseadas em projetos de trabalho com aspectos relacionados ao currículo. Tem como prerrogativa preparar os escolares para que estes possam efetivar a convergência de mídias na articulação entre o PPP e as atividades de gestão nas aprendizagens mediadas por tecnologias.


Redes de Aprendizagem 40hs (4 meses) O curso objetiva promover a análise do papel da escola e dos professores frente à cultural digital nesta sociedade altamente tecnificada motivando – o a compreender como as novas mídias sociais diversificaram as relações entre as pessoas, e em especial, como estas mudanças afetaram nossos jovens a refletir na sua relação com a aprendizagem e com a escola. Visa também compreender o potencial educativo das mídias sociais digitais e sua utilização nas práticas e aprendizagens na educação básica. Objetivamos ainda neste curso a preparação do professor para uso dos tablets e demais recursos da web 2.0.

Para Refletir



 'Bom professor é o que faz o aluno aprender por si', diz matemático

SABINE RIGHETTI
DE SÃO PAULO
10/02/2014 04h05 

O matemático norte-americano Salman Khan não baseia suas aulas em nenhum teórico da educação como Jean Piaget. Mesmo assim, consegue uma proeza: prender a atenção dos alunos –e são milhões de alunos.
Criador do Khan Academy, plataforma de estudos na internet que direciona os estudos dos usuários a partir de exercícios básicos, ele defende que o conhecimento não deve estar em caixinhas.
Ou seja: quem gosta de matemática pode, sim, ter aptidão para letras ou história.
E pode aprender as áreas do conhecimento juntas.
"O processo de aprendizagem é um só", diz o especialista que acaba de lançar no Brasil a tradução do livro "Um Mundo, uma Escola" (Editora Intrínseca, R$ 29,90).
Também acaba de chegar ao Brasil a própria Khan Academy. A Fundação Lemann lançou neste mês a  versão em português do material (http://pt.khanacademy.org).
Isso inclui 100 mil exercícios de matemática e mil videoaulas de várias áreas do conhecimento –o que corresponde a 20% do total de vídeos em inglês.
Abaixo, a entrevista exclusiva para a Folha, concedida por meio do Skype. 

*

Folha - Como surgiu a ideia de colocar aulas na internet?
Salman Khan - Uma sobrinha minha de 12 anos começou a ter problemas em matemática na escola e eu ofereci ajuda. Isso foi em 2004. Eu morava em Boston, e ela morava em Nova Orleans. Então, começamos a falar por telefone e pela internet. O processo ajudou, e o aprendizado dela em sala foi se acelerando. Depois eu comecei a trabalhar em ferramentas para ajudá-la. A Khan Academy surgiu de uma tentativa de simplesmente ajudar meus sobrinhos na escola. Comecei com ela, depois passei a ajudar os irmãos dela.
Em 2005 registrei o domínio do Khan Academy na internet, passei a postar os vídeos com as aulas, meus amigos começaram a assisti-los e divulgá-los. A coisa ganhou escala e o mundo inteiro começou a assistir os vídeos e fazer os exercícios [hoje a plataforma educativa traz 100 mil exercícios de matemática e quase cinco mil videoaulas sobre várias disciplinas].
E o que aconteceu com sua sobrinha que tinha problemas com matemática?
Ela se deu bem em matemática, melhorou muito e rapidamente. Ela acabou se dedicando à escrita.
Acho que ela é uma boa escritora porque ela é boa em matemática. Penso que as duas atividades estão relacionadas, ambas são similares e utilizam muito o cérebro. Hoje ela estuda escrita no Sarah Lawrence College (EUA).
Baseado nessa ideia de multidisciplinaridade que você, que é matemático, também dá aulas de disciplinas como história na Khan Academy?
[risos] Eu acho que sou uma pessoa multidisciplinar. E acho que a maioria das pessoas também pode ser. É como eu disse: eu não acredito que matemática ou escrita sejam diferentes. Ambos usam partes importantes do cérebro. É isso que quero passar aos meus filhos.
Eles não se veem como pessoas de humanas, de exatas ou de biológicas. Eles se veem como estudantes, como pessoas que podem aprender e se envolver com o que quiserem. Não acredito que o conhecimento seja segmentado em caixas.
Essa maneira conectada e multidisciplinar é uma nova forma de ver a educação?
Na verdade, não. Esse era o modelo da educação há cerca de 200 anos. Mas era um modelo muito caro porque as pessoas tinham mestres individuais, não daria para fazer uma educação de maneira massiva como é feita hoje.
Há, claro, ganhos no novo modelo educacional com professores por áreas do conhecimento ensinando um grupo de alunos. Mas estamos, sim, retomando ideias antigas de educação.
O que temos de novo agora são as tecnologias que nos permitem retomar esses padrões de educação que foram dispensados ao longo do tempo. E temos escala. No Khan Academy nós não estamos falando de um milhão de pessoas, mas sim de dez milhões de usuários que estão no sistema de ensino e que integram o Khan Academy na sua rotina de aprendizado. Isso é inovador.
Grandes universidades americanas como MIT e Harvard passaram a disponibilizar cursos na internet recentemente. Elas foram influenciadas pela proposta da Khan Academy?
A ideia de oferecer educação de graça e em qualquer em qualquer lugar está relacionada de alguma maneira. A diferença é a maneira como estamos fazendo. Os cursos on-line massivos de plataformas como o edX e Coursera [que trazem cursos abertos de universidades como MIT, Harvard e Caltech] são focados em digitalizar cursos que já existem presencialmente. Ou seja, de colocar on-line algo que já existia.
Além disso esses cursos têm data para começar e terminar. Nós somos mais focados em como prover às pessoas conhecimento. Vamos mostrar para você onde você precisa ir e você irá, no seu tempo e nas suas condições.
Mas assim como o edX, a Khan Academy está mostrando um caminho para o qual a educação está seguindo, sem fronteiras na internet.
Sim, estamos definitivamente em um novo mundo. Nos últimos dez ou cinco anos qualquer pessoa pode aprender algo que decidiu estudar se tiver acesso à internet. O truque é: como relacionamos o aprendizado na internet e o que se aprende presencialmente com o contato com os professores?
Ainda não temos resposta.
O que é uma escola boa?
É uma escola que tem professores incríveis e que oferece a eles uma estrutura suficiente para que trabalhem com os alunos possibilidades de explorar o conhecimento.
É preciso dar a eles flexibilidade de tempo para que eles não sejam obrigados a ensinar determinado assunto em determinado tempo.
Os alunos precisam aprender com os professores como direcionar seu próprio estudo. E aí entra a tecnologia. O professor não deve usar tecnologia somente porque alguém mandou que o fizesse.
Os professores sabem usar tecnologia em sala de aula?
Todos temos de aprender. Primeiramente é preciso que a tecnologia esteja presente na sala de aula. É o primeiro passo. Isso deve começar a acontecer cada vez mais.
Você disse que boa escola é a que tem "professores incríveis". O que é isso?
Muita gente associa um professor incrível com alguém que dá aulas sensacionais. Eu acho o contrário.
Um professor incrível é o que conhece profundamente o assunto que pretende passar, mas que entende que precisa passar ao estudante ferramentas para que ele descubra o conhecimento por si só. O bom professor na verdade é um ótimo guia.
Você dá aulas presenciais?
Não. Apenas para amigos e para a família [risos]. Eu já dei aulas no passado, muito antes da Khan Academy, mas nunca pensei em seguir minha carreira nesse sentido.
Então você nunca estudou para ser um professor?
Não.
Como surgiu a ideia de traduzir o material da Khan Academy para o português?
Nós fomos procurando pela Fundação Lemann há alguns anos e achamos a ideia ótima. Eu visitei o Brasil com a minha família, conheci um pouco do contexto local e falamos da tradução.
Somos um dos piores países do mundo em matemática, segundo o exame internacional Pisa. A Khan Academy pode ajudar os brasileiros?
Não posso fazer promessas, mas posso dizer que existe essa mesma expectativa aqui nos Estados Unidos.
Vocês sobrevivem apenas com doações?
Sim. Temos suporte da Fundação Bill & Melinda Gates, do Google e de grandes empresas e de pessoas físicas. Qualquer moeda ajuda. 

 

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Aluno Integrado

Divulgação da oferta
A Universidade Federal de Mato Grosso, por meio do Laboratório KMinGE e apoio do Ministério da Educação/MEC/Secretaria de Educação Básica/SEB, e Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso/CFTE/CEM/CEFAPRO está ofertando 4920 (quatro mil novecentos e vinte) vagas, do Curso Aluno Integrado: Qualificação em Tecnologia Educacional Digital, para alunos devidamente matriculados no 1º e 2º ano Escolas do Ensino Médio da rede Estadual de Educação.
Este curso é gratuito ao aluno e fomentado pelo MEC/SEB/Proinfo Integrado e será ofertado na modalidade a online, com carga horária de 136h executado pela Universidade Federal de Mato Grosso em Parceria com a SEDU/CFTE/CEM/CEFAPRO. O ambiente virtual de aprendizagem utilizado para este curso será o e-Proinfo disponível em: http://e-proinfo.mec.gov.br (Site do Sistema e-Proinfo)

Se você é aluno de escola pública, está cursando o 1º e 2º ano do ensino médio e tem interesse em complementar sua formação básica e a qualificação profissional na área de tecnologia digital, inscreva-se!

Compreenda melhor a proposta do curso:

Objetivos do curso   

O curso permitirá que os alunos aprovados tenham condições de apoiar os professores na utilização dos LIEDs - laboratórios de informática educativa em suas escolas, além de preparar os aprendentes para o mercado de trabalho com certificação da Universidade Federal de Mato Grosso. Com o curso esses escolares podem candidatar-se a vagas em inúmeras empresas, seja no segmento da tecnologia educacional, tecnologias digitais ou trabalhar de forma autônoma com configuração e montagem de computadores.
Conteúdo Programático

O curso Qualificação em Tecnologia Digital está organizado em quatro módulos: Introdutório, Hardware, Sistemas Operacionais e Manutenção de Computadores, totalizando uma carga horária de 136h.

Módulo 1 - Introdutório (26h)
Focaliza alguns aspectos considerados relevantes para o aluno que se propõe a participar de curso desenvolvido a Distância-online. Nesse sentido, tem como proposta discutir aspectos gerais sobre as temáticas: Educação a Distância-online/online, Sociedade em rede e Evolução da Informática.

Módulo 2 - Hardware (40 h)
Aborda os conceitos e fundamentos relacionados a alguns modelos de computadores modernos e seus principais componentes e processos. Este módulo é composto pelas unidades: Introdução ao Hardware, Processador, Memória RAM, Componentes Gráficos e Barramentos.
Módulo 3 - Sistemas Operacionais (40 h)
Desenvolvido no sentido de favorecer que o aluno entenda a interação entre o hardware e o sistema operacional, perceba as diferenças existentes entre os diversos sistemas operacionais, e que seja capaz de destacar as vantagens de se optar por determinado sistema, em detrimento de outro. Este módulo é composto pelas unidades: Introdução aos Sistemas Operacionais, Gerenciamento de Processos, Gerenciamento de Memória, Gerenciamento de Arquivos, História dos Sistemas Operacionais e , Sistemas Operacionais Modernos.
Módulo 4 - Manutenção de computadores (30 h)
Oferece uma discussão a respeito dos procedimentos e posturas preventivas como uma das estratégias para manutenção de computadores. As unidades deste módulo são: Adote uma postura preventiva, Upgrade de componentes, Resolução de problemas de hardware e Erros típicos de montagem.




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